NOTE:


† And then the Curse swept the Earth

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Cobra Noir

E agora, senhoras e senhores, uma das minhas bandas favoritas, uma das mais acarinhadas por mim, uma banda pela qual tenho bastante admiração. Infelizmente já não se encontram entre nós. A banda já se desintegrou mas não sem antes nos deixar pelo menos 2 belos e excelentes álbuns.

Fazendo uma pequena biografia da banda, Cobra Noir nasceu em Montréal, Canadá e foi formado de cinzas vindas de bandas como Ire, The Black Hand e In Dying Days. O seu som é bastante único, na altura em que descobri a banda não havia mais nenhuma, que eu conhecesse, que tivesse o som que os CN tinham, guitarras não com muita distorção mas afiadas e viciosas na mesma, a voz áspera e uma bateria passiva mas prestes a explodir a qualquer instante.. e foi precisamente isso que me cativou na banda e depressa se tornaram no meu "segredo" favorito. 

No fundo os Cobra Noir exploravam o mais amargo ângulo da música hardcore, tornando-a, ao seu estilo, torturante e vil. Talvez a melhor forma de descrever o som que a banda produzia é como se fosse um carro velho, coberto de ferrugem mas que ainda produz uma faísca e ainda anda como se fosse novo. Há um motor poderoso sob o exterior robusto e embora muitos o possam achar feio isso atribui-lhe personalidade. É feio, é sujo, é vil. Estes dois álbuns são essenciais, as músicas não apresentam um único erro e todas possuem aquele espírito niilista que lhes corria nas veias. 

Cobra Noir est mort... Vive Cobra Noir!

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